sábado, 14 de abril de 2007

deep breath and here it goes

Ser-te quem sou
Não
Ser-te quem queres que seja
E que não sou...ou serei?

Já não sou quem quiseste que fosse
Já nem me sou nem a mim

Ser-me quem sou.
Contar-me.
Mil histórias de embalar
Mil histórias de [des]encantar
Mil memórias, mil canções
Sim...ser-me quem sou!
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Cantar sem melodia.
Hoje todas as melodias são vazias.

O piano não toca, não consigo pintar um quadro mágico.
A não ser aquele que rabisco naquilo a que chamaram mente [e eu minto]
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Fúria? Dragão?
Nem para ser dragão a alma cresce.
Contesto, protesto...revolução anti-não sei o quê!
E de resto?
Fica a manifestação ditatorial auto-censuradora.
E de resto?
Tem razão o ditado...arde sem se ver...mas queima.
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Riso tresloucado..a metáfora mais acertada
Que se deitou no lado errado, que talvez nem seja um lado
Ou talvez apenas dita à pessoa errada.
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Amor? Qual amor?
Ver? Não há nada para ver.
Nada para amar.
Nada para sentir...
Talvez mesmo nada para ser.
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E dizia Gepeto que iría consertar a marioneta...

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