quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Coize.

“ Morder a orelha, morder o pescoço. Respirar por ti, para ti, em ti. Entregar-me e tomar-te como meu, tocar-te, entrar em ti, entrares em mim. Sentir o teu calor, sentir correr na pele o toque, a vontade, o bater do coração, e levar-te para longe daí - comigo para bem longe daí. Fazer-nos gritar de novo, que o nosso amor é maior e ninguém é grande que chegue para um dia apagá-lo. Somos só nós. Só eu e tu. São só… coisas. Coisas que viajam por aqui, por vezes… “

Sorriso, olhar, voz, toque, cheiro, pele.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Acto de estupidez.

Acto de sentir ( Fase Inicial – O Antes. 14.09.2007 )

Um sei o quê que varia. Um querer-te aqui e longe. Perto, muito perto, mas afasta-te. Não estou indecisa. Apenas não me deixas tomar a decisão que escolhi. E que dizes ansear.


"Um num não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como e dói não sei porquê."



Fase Intermédia / Final ( 06.06.2008 ) :

Vontade, como se por momentos te vivesse outra vez. Gostava de poder tocar-te de novo. Daquela forma tão nossa. Gostava que te aproximasses de mim, daquela forma tão tua, com aquele olhar tão teu, com aquele teu saber deixar-me fraca, e aquele aproximar do teu beijo, onde quer que fosse, que me preenchia, que me fazia sentir-me quentinha e protegida. Só o aproximar da tua pele, do teu toque… só sentir a tua respiração perto do ouvido, do pescoço… Fazias-me fraca. Nunca ninguém me tinha feito assim, fraca. E, contudo, és tão menos forte que eu. Tenho vontade de nós. Aquela vontade nossa, que sabes como era. Aquele NÓS! Fazes-me falta. O nosso amor faz-me faça. Mas não me resta mais que aprender a viver com isso e seguir em frente. E é isso que vou fazer. "Há de haver um outro alguém."



Fim ( 29.06.2008 ) :

Eu amo-te. E contudo só me resta deixar-te ir, assistir à tua partida do lado de fora da tua vida. Vais ficar aqui guardado durante algum (talvez muito) tempo. Vou chorar por ti, vou adormecer e acordar contigo no peito em segredo. Foste quem mais me deu, mas também foste quem mais me tirou. E nós já não é uma opção que me pareça justa nem razoável considerar. Agora és tu no teu mundo, eu sem parte do meu. Separados, duas pessoas. Acabou. E eu aceito o fim. Só me resta deixar de senti-lo. Deixar de sentir-te. Ligar-me a outras pessoas, a outros mundos, e esperar que o tempo trate do que tem a tratar. Hoje não tenho força para tratar eu disso.