quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Há que saber aceitar a perda, e recomeçar e reconstruir cada pedacinho do nosso coração. Às vezes é preciso ir de viagem cá por dentro, explorar, e levar só o necessário. Aí percebemos que o necessário é a estabilidade, a força, a vontade de viver, de respirar, ser maior. E as nossas pessoas, quando as temos. Percebemos também quem nos é realmente importante, quem nos sente e quem sentimos. E muitas das vezes, aqueles que víamos como nossos, não o são. Decidimos então ir à luta. Quem quiser ir connosco, vem. Quem não quiser, um dia deixará de fazer falta. Eu demorei, mas fui à luta. À minha luta. E levei comigo, como armas, o amor, a força, e algo mais que não cheguei bem a perceber o que era. Compreendi que a minha escada tinha duas direcções: para baixo, e para cima. E por mais que o mundo me empurrasse para baixo, eu puxar-me-ía para cima. Degrau a degrau, devagar. Com alguns tropeções, algumas lágrimas pelo caminho. Mas escolhi subir, e agora quem tentasse sabotar a minha reconstrução, eu excluiria da minha bagagem.

4 comentários:

nhé istupida disse...

Vou fazer o mesmo.
Tenho-te na bagagem, Irmã.

*

----- PROTEU ----- disse...

És uma bagageira!!!

Enfim ... sou um triste xD

Anónimo disse...

Tiago: KAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKA!

Adorei a definição!


Ines: Sabes que estás na minha também. Faz o mesmo, sim, só quem vai connosco vale a pena. Amo-te!

----- PROTEU ----- disse...

Feliz Natal