sexta-feira, 24 de agosto de 2007

post não artístico, apenas de auto-reflexão e uma ligeira conotação desopressiva

não me és. não me pertences. cruel, nocivo e pernicioso. quero abominar-te. e por vezes quase consigo. mas o teu cheiro permanece. demoras-te no meu mundo, sem saberes o quanto. quero-te fora dele. e outras vezes quero que entranhes. detesto que entres, que me faças querer que entres, e que queiras tu mesmo entrar. porque não sabes entrar. nem vens da forma que quero que venhas.


mostraste-me o melhor de mim, pare me dares a seguir o pior de ti. não me és. mas o teu cheiro permanece. infelizmente. não te encontro na razão. nem sabia que tinhas entranhado.

6 comentários:

I. disse...

Haven't u found home yet?

Sometimes there's no reason to follow. Sometimes we cant follow reason. But sometimes our heart kill us.

Anónimo disse...

and sometimes other people kill us, by not giving us any reasons to anything.

I. disse...

Again, u are true.

adrianaleites disse...

esse texto saiu-te brutal!
e há muito que é tão verdade para mim neste texto, como o é para ti. revi-me em algumas dessas tuas palavras.

beijo bom*

Anónimo disse...

:)


as vezes ha restos que têm que sair. acho que este texto se aplica a muitas pessoas, na verdade. seja qual for o tipo de amor que sentem.


beijo ainda melhor :)

adoro.te minha minha minha linda linda linda mãe*

adrianaleites disse...

adoro-te, filha minha (: