Choro no meu canto, no meu grito de indigência e vontade de ter, como outrora te tive.
Cais-me das mãos. Cai-me tudo das mãos. Com elas te estendia a caixinha de sonhos em que te [me] trazia. Não sei já se sou só eu que me agarro ou se ainda me seguras. Caíste-me mas ainda te sustenho no peito, que ainda te respira e te anseia. Há vontades que falam mais alto. A vontade de te ter de volta grita. Mas ecoa nas paredes e volta a mim, tão veloz que me derruba, uma e outra vez. Não vás. Não…
Já foste.
sábado, 29 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Subscrever:
Mensagens (Atom)